Tratamento da Puberdade Precoce
Ano passado Helena teve mais um diagnóstico, que foi a Puberdade Precoce, fiquei de contar pra vocês todo o processo. Pois bem, em dezembro ela tomou a primeira injeção do tratamento que se chama Leuprorrelina e sua dosagem é 11,25mg que é injetada a cada 90 dias. Segundo a endocrinolosista o tratamento pode ser de 7 a 7,5 anos, então a caminhada será longa e eu estou torcendo para que dê tudo certo e minha menina consiga aproveitar cada fase da sua infância porque não será fácil. Abaixo vou deixar pra vocês alguns dos tratamentos que vai depender da causa.
Na puberdade periférica, ele pode ser feito com medicamentos ou com cirurgia, especialmente nos casos de tumores. A puberdade precoce central, dependente de gonadotrofinas, é tratada com medicamentos.
Os análogos do GnRH são formas sintéticas de proteínas cerebrais que agem com uma potencia dez vezes maior do que a dos hormônios naturais e, por isso, competem com esses, pelos receptores dentro das células, promovendo sua inibição quando administrado continuamente, bloqueando a evolução da puberdade.
O medicamento é administrado por via muscular, preferencialmente. Após as primeiras doses, pode haver uma elevação temporária dos hormônios da hipófise e do ovário ou testículo. Após 4 semanas, ocorre uma supressão desses hormônios e todos os órgãos que dependem desses hormônios ficarão em repouso. O efeito cessa após a suspensão do tratamento.
Atenção: Nas meninas, durante o tratamento, em caso de sangramento genital, entre em contato com o médico, mas não interrompa a medicação.
A dose habitual é de 3,75 mg com ação prolongada em uma aplicação mensal, mas deve sempre ser estabelecida pelo médico de acordo com cada caso. Existem também apresentações de uso trimestral, 11,25 mg atualmente a medicação mais indicada, devido ao menor número de injeções( a que Helena toma).
Tem efeito colateral?
São poucos. Um dos principais problemas é o fato da medicação ser injetável, o que para algumas crianças é um grande desafio. Reações alérgicas e no local da aplicação ocorrem raramente. Algumas crianças têm cefaleia. Nos meninos, pode ocorrer o aumento da glândula mamária. Pode haver aumento de peso, mas isso depende das condições anteriores ao tratamento.
Nós estavamos suspeitando da injeção ser a causa das dores de cabeça da Helena, conversamos com a endocrino e ela disse que nunca tinha presenciado isso antes, mas suspendeu por um mês para se fazer um teste. Mais Helena continuou sentindo as dores, então não tinha relação com a injeção e o tratamento continua.
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